domingo, 21 de dezembro de 2014

Pensamento do dia #12


domingo, 30 de novembro de 2014

sábado, 15 de novembro de 2014

poema do dia #4 daily poem #4



Tradução: A mesma paisagem escuta o canto e assiste a morte das cigarras
Translation: The same landscape hears the chant and watch the cicada's death

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Música e poesia no seu final de semana!!!

Neste sábado, dia 18/10, haverá mais um Sarau "Os Outros", organizado pelos alunos de letras em língua alemã da UFPA, que além de ter muita poesia e sangria, também conta com música ao vivo, exposições fotográficas e exposições de desenhos. E a entrada é franca.
Endereço: Trav. 3 de maio, 1573, entre Magalhães Barata e Gentil Bittencourt, no PROINTER - UFPA
Horário: 18h30
página do evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/1481852652090102/?source=1

domingo, 12 de outubro de 2014

Feliz Dia das Crianças!



Criança não tem maldade
Só traz felicidade
Criança não tem preconceito
Não importa se é branco ou preto
Faz amizades sem saber os nomes

Ser criança é experimentar coisas doces da vida
Aproveitando enquanto é menor ainda
Não ficar parado e correr como se não houvesse amanhã
Brincar e descobrir simplesmente

Não deixe suas crianças desamparadas
Para que não caiam em mãos mal-intencionadas
Que podem retirar a felicidade
E fazer dela um adulto sem piedade

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

poema do dia #3

Ismália
Alphonsus de Guimaraens

Quando Ismália enlouqueceu,
Pôs-se na torre a sonhar...
Viu uma lua no céu,
Viu outra lua no mar.

No sonho em que se perdeu,
Banhou-se toda em luar...
Queria subir ao céu,
Queria descer ao mar...

E, no desvario seu,
Na torre pôs-se a cantar...
Estava perto do céu,
Estava longe do mar...

E como um anjo pendeu
As asas para voar...
Queria a lua do céu,
Queria a lua do mar...

As asas que Deus lhe deu
Ruflaram de par em par...
Sua alma subiu ao céu,
Seu corpo desceu ao mar...

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

poema do dia #2

A Máquina do Mundo
Carlos Drummond de Andrade

E como eu palmilhasse vagamente
uma estrada de Minas, pedregosa,
e no fecho da tarde um sino rouco
se misturasse ao som de meus sapatos
que era pausado e seco; e aves pairassem
no céu de chumbo, e suas formas pretas
lentamente se fossem diluindo
na escuridão maior, vinda dos montes
e de meu próprio ser desenganado,
a máquina do mundo se entreabriu

domingo, 31 de agosto de 2014

poema do dia #1

Sombria Fortaleza
Renan Leviathan

Eu sou a maldade
Tua obscuridade
Que te domina
Em momentos de fúria

Sou a libido
Que te aliena
No auge
Da tua luxúria

Teu ódio me alimenta
Teu passado te condena

Na escuridão mais densa
Eu entro em tua alma tensa

Tornando-a mais propensa
À tristeza imensa

Teu ódio me alimenta
Teu passado te condena

Tente sair
Mas nunca sairá
Tente se curar
Tampouco curar-se-á

O Senhor da Escuridão
Festeja tua tristeza
Na mais sombria fortaleza

Eu sou a maldade
Tua obscuridade
Que te domina
Em momentos de fúria